segunda-feira, 6 de maio de 2013
Senti mais frio que o normal, ainda de olhos fechados, procurei o cobertor e não achei. De repente um desconhecido me toca o ombro, empurrando-me levemente, assustada abri os olhos, não reconhecia aquela voz.
Então pediu que me levantasse da frente da porta de um bar, chamado "Mond", levantei-me rapidamente, ainda atordoada com tudo que estava acontecendo, daquela calçada fria, em uma manhã de outono.
Mas, o que mais me intrigava era a forte dor de cabeça que sentia, e o fato de não lembrar-me absolutamente de nada que havia acontecido na noite passada.
O gentil rapaz que me acordará, convidou-me para entrar no estabelecimento, me deu uma xícara de café forte, e então me explicou que trabalhava neste bar, era garçom, disse também que havia me visto aqui ontem à noite, no balcão, enquanto o bar tender me servia continuas doses de conhaque. Era hora de fechar e eu ainda estava la, não queria sair, o gerente me mandou pagar e me puseram porta à fora, fecharam.
Fui pra casa, depois de saber o que havia acontecido, tomei um banho, refleti sobre tudo que aquele rapaz havia me dito, vagarosamente fui me lembrando do que realmente aconteceu. Meu noivo me largou por outra, indignada fui beber para esquecer tudo, e realmente esqueci, porém momentaneamente, infelizmente, mas agora o efeito passou, acredito que nem outro "porre" desses irá fazer com que eu esqueça do que aconteceu. E admito, com tristeza, que esta lembrança não irá sair tão cedo da minha mente.